As Constelações Sistêmicas são uma abordagem terapêutica que se baseia nas teorias dos sistemas, igualmente desenvolvida por Bert Hellinger. O método visa revelar as dinâmicas ocultas dentro de sistemas complexos, como famílias, organizações ou comunidades, e trabalhar para resolver conflitos e restabelecer o equilíbrio.
Nas Constelações Sistêmicas, o terapeuta ou facilitador trabalha com o cliente para identificar e explorar os padrões e dinâmicas subjacentes que podem estar causando problemas e conflitos. Isso é feito frequentemente por meio de representações simbólicas desses sistemas, onde os participantes podem representar membros da família, elementos organizacionais ou outras partes do sistema.
Durante as sessões, o terapeuta observa as interações e dinâmicas entre os participantes representativos, buscando identificar bloqueios, lealdades ocultas, conflitos não resolvidos ou questões emocionais que possam estar impactando o sistema como um todo. A ideia-chave por trás das
Constelações Sistêmicas é que, ao trazer à tona e reconhecer esses elementos, é possível promover uma resolução e um realinhamento que tragam mais equilíbrio e harmonia ao sistema.
As Constelações Sistêmicas têm sido aplicadas não apenas em contextos familiares, mas também em ambientes organizacionais, educacionais e comunitários, com o objetivo de melhorar a dinâmica e o funcionamento dos sistemas em questão.
No entanto, assim como as Constelações Familiares, a validade científica e a eficácia das Constelações Sistêmicas continuam a ser objeto de debate na comunidade terapêutica e científica.